As capacidades motoras dividem-se em: Condicionais e coordenativas
Condicionais, dimensão quantitativa do movimento – estão relacionadas com os processos de obtenção de energia.
Coordenativas, dimensão qualitativa do movimento – relacionam-se fundamentalmente com os processos de controlo de movimento, dependentes do sistema nervoso central.
Capacidades condicionais
- Resistência
Capacidade motora que permite realizar um esforço relativamente longo, resistindo à fadiga, e que permite uma rápida recuperação depois dos esforços
Resistência aeróbia
Que implica um equilíbrio entre o oxigénio gasto e o recebido
Resistência anaeróbia
Que implica esforços com dívida de oxigénio (ou seja, sem a presença de oxigénio, em que o indivíduo pode prescindir de respirar).
- Força
Capacidade motora que permite vencer uma resistência exterior, com base na contração muscular.
Força máxima
Relativa à resistência mais elevada a que a capacidade muscular se consegue opor
Força rápida
Relativa à velocidade da contração muscular perante uma resistência
Força de resistência
Relativa à capacidade muscular de resistir à fadiga em esforços prolongados
- Flexibilidade
Capacidade motora que permite executar movimentos de grande amplitude, através da elasticidade muscular e da mobilidade articular
Flexibilidade geral
Relativa aos sistemas articulares
Flexibilidade específica
Relativa a determinada articulação
Flexibilidade ativa
Sem ajuda de outras pessoas, utilizando apenas a força dos músculos para atingir a flexibilidade da articulação
Flexibilidade passiva
Com ajuda de outras pessoas ou utilizando o peso do corpo
- Velocidade
Capacidade motora que permite realizar movimentos (ações motoras) no menor tempo possível.
Velocidade de reação
Velocidade de execução
Relativa à rapidez da contração muscular durante um gesto técnico-tático
Velocidade de repetição
Relativa à resistência à fadiga em esforços máximos ou quase máximos